Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

ser jornalista

"Creio que para exercer o jornalismo, antes de tudo, há de ser um bom homem
ou uma boa mulher: bons seres humanos. Más pessoas não podem ser bons
jornalistas. Se se é uma boa pessoa, se pode tentar compreender as demais, suas
intenções, sua fé, seus interesses, suas dificuldades, suas tragédias. E
converter-se, imediatamente, desde o primeiro momento, em parte de seu destino.
É uma qualidade que a psicologia denomina “empatia”. Mediante a empatia, se pode
compreender o caráter próprio do interlocutor e compartilhar de forma natural e
sincera o destino e os problemas dos demais. Nesse sentido, o único modo correto
de fazer nosso trabalho é desaparecer, esquecermos de nossa existência.
Existimos somente como indivíduos que existem para os demais, que compartilham
com eles seus problemas e tentam resolvê-los, ou ao menos descrevê-los. O
verdadeiro jornalismo é intencional, a saber: aquele que fixa um objetivo e
tenta provocar algum tipo de mudança. Não há outro jornalismo possível. Falo,
obviamente, do bom jornalismo."

Ryszard Kapuscinski

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