Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Elo mental...

Estou num taxi, paradoa num engarrafamento semana passada, quando olho pro lado e vejo uma mulher passando na calçada. Era aquele tipo boazuda, calça justa, cabelo pintado de louro... Eu, com essa minha mania de observar o comportamento das pessoas, começo a olhar pro carro de policia que estava parado ao lado do meu taxi. Dentro dele, dois policiais olhavam fixamente a ida daquela moça pelas ruas. Viravam o rosto para ver melhor e reviravam os olhos pra acompanhar o seu balanço. Fiquei atenta esperando pelo momento em que um olharia para o outro e faria algum comentário. Para minha surpresa eles não falaram nada. Nem uma palavra.

Comecei a rir dentro do taxi e o motorista perguntou:
- O que foi>

Ai eu disse:
- Vocês homens são engraçados, parecem unidos por um elo universal. Não importa a idade ou classe social, ao passar de uma bunda vocês se tornam iguais. O que me fez rir é que eles não falaram nada apenas olharam...

E ele respondeu:
- Mas também ne> Com uma bunda daquela não tem nem o que falar...

É, definitivamente, eles estão ligados.

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