Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

beleza? será?

Beleza e auto-confiança - uma virada

Como a loteria da genérica, a beleza é injusta e alguns são mais afortunados do que outros. Confiança requer auto-conhecimento, que incluir saber de suas forças e fraquezas. Em conferência recente, ouvi uma filósofa declarar durante o almoçoo que nunca faria cirurgia plástica e que nem mesmo tinge o cabelo. Mas, confessou, pagaria qualquer coisa por 15 pontos a mais no QI. Essa mulher, que não é insegura sobre sua inteligência, muito acima da média, apenas gostaria de ser mais esperta. Pedir às mulheres que se afirmem bonitas como são é pedir aos intelectuais se afirmem como gênios. Eles simplesmente sabem que não são.

O texto é inspirado na campanha da Dove sobre a “beleza real” e apresenta um ponto de vista bastante divergente do que já escrevi aqui. Sempre fui defensora da idéia da beleza real, não adquirida, natural. Mas a autora, Virginia Postrel, conseguiu mudar em parte meu ponto de vista.

Ser auto-confiante é muito, mas muito mais complexo do que apenas gostar de ter os cabelos cacheados ao invés de lisos ou aceitar que seus seios são menores do que os “da moda”. Reconheço que na minha posição contrária à modificações corporais extremas há, sim, preconceito contra quem dá tanto valor à aparência.


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