Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Auster aprisiona culpa entre paredes

Viagens no scriptorium (Companhia das Letras, 124 pp., R$ 33, trad. Beth Vieira), novo romance de Paul Auster, sonda as lembranças e a confusão mental de um homem que, a mando de uma grande organização não-identificada, teria causado ao longo de sua vida o sofrimento de várias pessoas. Preso, não se sabe por quem nem sob qual acusação, ele agora recebe visitas misteriosas de pessoas ligadas a seu passado. Lançado simultaneamente em vários países no último dia 3 de fevereiro, aniversário de 60 anos do autor, o livro não tem entusiasmado a crítica de língua inglesa. De fato, as ágeis e diretas 124 páginas do romance não fazem jus aos títulos que fizeram de Auster um dos mais importantes escritores norte-americanos vivos -como A trilogia de Nova York ou Leviatã.

Folha de S. Paulo - 11/2/2007 - por Sylvia Colombo

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