Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Meu reino pela carta de vinhos

A cena é clássica: uma mulher e um homem sentam-se para jantar num bom restaurante. O garçom espontaneamente traz a carta de vinhos e entrega a ele. No dia seguinte, se esta mesma mulher voltar ao restaurante com uma amiga, terá que pedir ao garçom que traga a carta. Voluntariamente, eles não acham que duas mulheres vão escolher um bom tinto.
A discriminação das mulheres no mundo dos vinhos sofisticados é tema de bem-humorado
artigo no qual o autor, Miguel Brascó, enumera um conjunto de preconceitos gastronômicos contra as mulheres. Segundo o senso comum, elas preferem:

os brancos de baixa qualidade aos bons tintos
os tintos fáceis aos encorpados
os rosés licorosos ao champanhe brut


Ou seja, tudo que há de pior nas boas casas do ramo. Ele propõe que as mulheres rejeitem toda publicidade voltada para o estímulo desse duvidoso gosto feminino, que elas façam valer suas opiniões na hora de escolher um vinho e que exijam a carta nos restaurantes que freqüentam.

Afinal, argumenta:

Até quando elas admitirão que, no restaurante, o sommelier entregue a carta de
vinhos somente ao homem e que só ele faça a prova? Basta de submissão. Quando o
sommelier fizer isso, a mulher deve armar um escândalo, chamar o maître, exigir
a presença do gerente, denunciar que está sendo objeto de odiosa discriminação,
classificar o comportamento como politicamente incorreto. A questão não é o
feminismo, mas legítima auto-estima.

Quem se habilita?

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