A discriminação das mulheres no mundo dos vinhos sofisticados é tema de bem-humorado artigo no qual o autor, Miguel Brascó, enumera um conjunto de preconceitos gastronômicos contra as mulheres. Segundo o senso comum, elas preferem:
os brancos de baixa qualidade aos bons tintos
os tintos fáceis aos encorpados
os rosés licorosos ao champanhe brut
Ou seja, tudo que há de pior nas boas casas do ramo. Ele propõe que as mulheres rejeitem toda publicidade voltada para o estímulo desse duvidoso gosto feminino, que elas façam valer suas opiniões na hora de escolher um vinho e que exijam a carta nos restaurantes que freqüentam.
Afinal, argumenta:
Até quando elas admitirão que, no restaurante, o sommelier entregue a carta de
vinhos somente ao homem e que só ele faça a prova? Basta de submissão. Quando o
sommelier fizer isso, a mulher deve armar um escândalo, chamar o maître, exigir
a presença do gerente, denunciar que está sendo objeto de odiosa discriminação,
classificar o comportamento como politicamente incorreto. A questão não é o
feminismo, mas legítima auto-estima.
Quem se habilita?
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