Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Rio + Blocos + Carnaval = TUDO QUE EU AMO




Não é conversa de malandro

Eu sempre fui malandro

Mas agora não

Gostei de ver o seu sapateado

E quero conquistar seu coração

Está crescente esta amizade no meu peito

Estou contente

E já mandei construir

Para nós um caixote

Já encontrei batente

E lá no morro

Quando o sol chegar

E eu descer sorrindo

Para trabalhar

E alguém perguntar espantado

O que foi que aconteceu

Eu vou dizer

Que abandonei de fato

A vida de orgia

E que vivendo assim

Sou mais feliz

Na verdade o malandro sou eu


[Paulinho da Viola]

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