Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Passagens, de Walter Benjamin





Por 13 anos, de 1927 até seu suicídio em 1940, o filósofo alemão Walter Benjamin trabalhou num projeto que os críticos quase sempre descrevem, com pouca criatividade mas inegável justiça, como monumental. Recolhendo milhares de citações em fontes tão diversas quanto poemas de Baudelaire, textos de Marx e guias turísticos, ele empreendeu um estudo profundo sobre a Paris do século XIX. A obra foi finalmente publicada em 1982 com o título Das passagen-Werk (A obra das passagens). Agora, foi concluída a primeira tradução integral para o português, lançada num volume único e imenso de 1.168 páginas. A edição é resultado de quatro anos de trabalho de uma equipe de pesquisadores coordenados por Willi Bolle, com a colaboração de Olgária Matos. Segundo uma entrevista de Bolle concedida ao jornal O Globo, a edição brasileira aproveita e aperfeiçoa elementos de todas as edições anteriores.


O Globo - 28/1/2007 - por Miguel Conde [meu colega da época de ECO-UFRJ]

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