Já estamos quase no final dos primeiros 10 anos do século e ninguém entendeu direito como chegamos até aqui. Camaleoas, ágeis, flexíveis, só as mulheres sacaram qual é a do 21: desapegue-se de qualquer identidade, qualquer pretensão de ficar parado num lugar, seja lá ele qual for, e corra, Lola, corra pela vida. Como o flaneur parisiense de Beaudelaire, nunca pretenda ser, só estar. Se casada ou solteira, vai ter pouca importância nesse mundo volátil! Nenhum estado civil dura mais do que o gasoso – nem líqüido, nem sólido. E, o que de tão óbvio, nem precisa dizer é que, quando termina, está na hora de começar de novo.
Feliz 2007 para todos nós.
Feliz 2007 para todos nós.
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