Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Mulheres


Já estamos quase no final dos primeiros 10 anos do século e ninguém entendeu direito como chegamos até aqui. Camaleoas, ágeis, flexíveis, só as mulheres sacaram qual é a do 21: desapegue-se de qualquer identidade, qualquer pretensão de ficar parado num lugar, seja lá ele qual for, e corra, Lola, corra pela vida. Como o flaneur parisiense de Beaudelaire, nunca pretenda ser, só estar. Se casada ou solteira, vai ter pouca importância nesse mundo volátil! Nenhum estado civil dura mais do que o gasoso – nem líqüido, nem sólido. E, o que de tão óbvio, nem precisa dizer é que, quando termina, está na hora de começar de novo.

Feliz 2007 para todos nós.

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