Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Infância




Em homenagem aos filhos que ainda não tenho, e à sobrinha LIIIIIIIIIIIIIIIIINDA que tenho e amo muuuuuuuuuuuuito [e que esta charge é dela] ...



"É como se a infância fosse um ponto de chegada absoluto, colocado no início, e que a tarefa da vida fosse manter uma fidelidade a algumas emoções existentes na origem. Assim, um fio solidário e secreto une a velhice com a infância. É o ancião que busca no olhar daquele menino uma forma de piedade para ler-se a si mesmo. É o menino, que pouco sabe da vida mas que compreende de antemão o essencial, se aproxima e acompanha o ancião na medida em que ele se aproxima da morte. Porque no fundo, o menino que fomos não está apenas no início, mas está nos esperando também no final."


[Enrique Valiente Noailles ]

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