Perguntam-me numa forma delicada quando vou abrandar de vida. Que esta é desgastante, sempre numa correria louca para aproveitar cada pedaço de cada um. Não ficar simplesmente a dormir, a descansar, mas querer sempre sair, conversar, viver. Respondo-lhes que prefiro o mundo onde tudo é real. Mesmo a dor. Que não fico em casa, sentada em frente a um computador que não me dá mais nada a não ser dores de cabeça. Onde nada é palpável, onde nada tem cheiro nem sabor...Ser espectadora da solidão, do vazio, do silêncio pesado? Não creio...(Mas como segredo, sei que tem este cantinho onde venho escrever um pouco deste emaranhado de confusões que sou. Mas eles não sabem...)
Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.
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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!
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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!
sexta-feira, 6 de abril de 2007
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