Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



terça-feira, 24 de abril de 2007

Caminho das águas




Leva no teu bumbar, me leva
Leva que quero ver meu pai
Caminho bordado à fé, caminho das águas
Me leva que quero ver meu pai.
A barca segue seu rumo lenta,
Como quem já não quer mais chegar,
Como quem se acostumou no canto das águas,
Como quem já não quer mais voltar.
Os olhos da morena bonita,
Agüenta que tô chegando já
Na roda conta com o seu,
Ouvira zabumba
Me leva que quero ver meu pai.

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