Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quinta-feira, 8 de março de 2007

Dia Internacional Mulher

Mulher,
bicho que sangra,
que morde,
que arranha.

Mulher,
bicho arisco, medroso:
ora corajoso, ora carente.

Mulher, todo e qualquer adjetivo lhe cabe
e toda ressalva lhe faz MULHER.

Enroladas,
enrolantes...
Amadas,
amantes...

Decididas, quando os hormônios lhe permitem.
Confusas, SEMPRE!

Incógnitas,
quando burlam o eu e se escondem no "ele sabe".
Lacônicas,
quando no labirinto do desejo, o medo grita mais alto que a própria vontade
e o corpo cala o instinto numa pseudo-razão torpe de tesão.

Mulher, mulher, mulher...
(Raquel Oliveira)

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