
Chegam primeiro pensamentos sobre o futuro. E os filhos? Onde estão os filhos? Não há nenhum, ainda. E virão? Virá apenas um, porventura? E como será a partir de agora? Exames e mais exames, cuidados adicionais, mãe tardia e menos paciência. E quando ele tiver 20, eu já estou quase na reforma.
Depois os do passado. Já passaram 2 anos? Sim, tanto tempo. Parece que foi ontem que deixei o ninho. Chego em casa e lá está o armário vazio, o lugar vago na cama. E claro que não ligou. Claro que não. Esperava que ligasse? Não sei. Tinha pensado que era possível. Não era uma esperança, não era um desejo. Era apenas uma possibilidade. Mas... quem?
E então o presente. Há tanto ainda por fazer. Uma casa para comprar a dois, uma família para reunir, mais amigos para rir, viagens para fazer, sobrinhos e afilhados para beijar, livros para ler, concertos para ouvir, espectáculos para assistir, pessoas para juntar, trabalho para fazer, projetos para concretizar, mimos para dar. À Mãe. Amor para dar. Amizade para partilhar. E quem sabe outros quase 30.
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