Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Fortuna


Diálogos surdos que povoam a imaginação de ruídos suportáveis.
Gestos medidos.
Palavras (pre) meditadas,
onde nada acontece por acaso,
onde a fortuna não é sorteada numa qualquer roda de feira ambulante.
Ou não:
os diálogos continuam a ser surdos,
mas os gestos e as palavras surgem a partir dos seus antecessores e,
afinal, a roda gigante da fortuna desliza
a uma velocidade vertiginosa.

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