
Ansiedade, frio na barriga, sono agitado e horas que parecem nunca passar. Assim têm sido meus dias. Dias de espera. Mas afinal, o que eu espero? Um algo vago, perdido no tempo que não foi porque ainda não é. Não sei o que espero, mas espero. Ou talvez, ao invés de esperar, esteja eu sendo esperada. Nesse caso, seriam os meus dias, dias de sentimentos antecipados. Pressentimento. Dias marcados por uma percepção clara, embora pouco compreendida, do que está por vir. Intuição. Será então que um acontecimento importante me aguarda logo ali na curva do dia de amanhã? Um amanhã que hoje, para mim, parece o dia de uma grande viagem, de um reencontro muito esperado, de uma conquista importante, de um crepúsculo matutino esplendoroso após longos dias de tempestade. Será? O que será que será? Espero (afinal, eu espero mesmo) que seja o pretérito imperfeito transformado em um futuro presente mais que feliz.
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