Ansiedade, frio na barriga, sono agitado e horas que parecem nunca passar. Assim têm sido meus dias. Dias de espera. Mas afinal, o que eu espero? Um algo vago, perdido no tempo que não foi porque ainda não é. Não sei o que espero, mas espero. Ou talvez, ao invés de esperar, esteja eu sendo esperada. Nesse caso, seriam os meus dias, dias de sentimentos antecipados. Pressentimento. Dias marcados por uma percepção clara, embora pouco compreendida, do que está por vir. Intuição. Será então que um acontecimento importante me aguarda logo ali na curva do dia de amanhã? Um amanhã que hoje, para mim, parece o dia de uma grande viagem, de um reencontro muito esperado, de uma conquista importante, de um crepúsculo matutino esplendoroso após longos dias de tempestade. Será? O que será que será? Espero (afinal, eu espero mesmo) que seja o pretérito imperfeito transformado em um futuro presente mais que feliz.
Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.
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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!
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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!
domingo, 3 de fevereiro de 2008
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