E a mulher descobre que o mundo gira.
E a mulher percebe que as tiranias da vida sao sutis,
e que os tiranos sao vis.
E mulher enxerga que na vila-mundo-girante o hoje e tao enfemero que nada se pode ter certeza sobre o amanha.
Esta logica burra e indigna ocidental que nos enfiam goela adentro nos bancos escolares...
Que logica ha na vida?
Nenhuma.
E a mulher descobre que e mortal.
E sente o coracao bombear mais sangue-emocao do que deve, e a pressao da vida e na vida sobe.
Sobe tanto que chega proximo da morte.
Subindo ou decendo ao inferno de mim mesmo?
Que relativizacao simples: ha de ter mais espacos que me abracem quando eu desencarnar.
Nem ceu, nem inferno.
Prefiro o mar.
Nele sou vasta e me evaporo em ar.
Sou o todo.
Morte... de novo.
Eu me esbarrando em ti.
Ironia, sugestao ou a unica certeza que temos?
Sim, porque nesta logica burguesa ocidental nossa unica certeza e que vamos morrer.
E nem nos damos conta que a urge deixar aqui um planeta menos pior do que o que encontramos.
Usamos tudo: do nosso corpo aos sentimentos dos outros...
Usamos.
E depois vem o descarte.
Os infartos tambem servem para outras coisas... sorrir, por exemplo.
No leito do hopsital, ao lembrar de uma ou outra situação.
Mas sem que "os outros" vejam para não dizerem depois que ainda nos estamos a rir da situação.
O quase morrer serve para libertar lágrimas contidas. Para se chorar os gritos encolhidos no peito.
Chorar por mim que quase fui.
Chorar por nós, que ficamos.
Chorar pelos outros que já deixámos partir.
Chorar de saudade, pelos que amámos e amamos e não vemos mais.
E chorar ainda mais por medo.
Medo que nos possamos distrair e num segundo, tambem a vida acabe para aqueles que ainda se mantêm pertinho de nós...
Sim, hoje estou agri-doce.
Mas quem aos 3o nao ficaria depois de ter infartado?
Ainda tenho as palavras... meus dilatatores de mim.
Infarto o corpo, mas salvo o que penso.
Isto eternizo aqui.
Rach
E a mulher percebe que as tiranias da vida sao sutis,
e que os tiranos sao vis.
E mulher enxerga que na vila-mundo-girante o hoje e tao enfemero que nada se pode ter certeza sobre o amanha.
Esta logica burra e indigna ocidental que nos enfiam goela adentro nos bancos escolares...
Que logica ha na vida?
Nenhuma.
E a mulher descobre que e mortal.
E sente o coracao bombear mais sangue-emocao do que deve, e a pressao da vida e na vida sobe.
Sobe tanto que chega proximo da morte.
Subindo ou decendo ao inferno de mim mesmo?
Que relativizacao simples: ha de ter mais espacos que me abracem quando eu desencarnar.
Nem ceu, nem inferno.
Prefiro o mar.
Nele sou vasta e me evaporo em ar.
Sou o todo.
Morte... de novo.
Eu me esbarrando em ti.
Ironia, sugestao ou a unica certeza que temos?
Sim, porque nesta logica burguesa ocidental nossa unica certeza e que vamos morrer.
E nem nos damos conta que a urge deixar aqui um planeta menos pior do que o que encontramos.
Usamos tudo: do nosso corpo aos sentimentos dos outros...
Usamos.
E depois vem o descarte.
Os infartos tambem servem para outras coisas... sorrir, por exemplo.
No leito do hopsital, ao lembrar de uma ou outra situação.
Mas sem que "os outros" vejam para não dizerem depois que ainda nos estamos a rir da situação.
O quase morrer serve para libertar lágrimas contidas. Para se chorar os gritos encolhidos no peito.
Chorar por mim que quase fui.
Chorar por nós, que ficamos.
Chorar pelos outros que já deixámos partir.
Chorar de saudade, pelos que amámos e amamos e não vemos mais.
E chorar ainda mais por medo.
Medo que nos possamos distrair e num segundo, tambem a vida acabe para aqueles que ainda se mantêm pertinho de nós...
Sim, hoje estou agri-doce.
Mas quem aos 3o nao ficaria depois de ter infartado?
Ainda tenho as palavras... meus dilatatores de mim.
Infarto o corpo, mas salvo o que penso.
Isto eternizo aqui.
Rach
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