Quando se tem amigas, a vida fica menos cinza.Quando se tem amigas, de diferentes personalidades, com uma energia que as une, uma nova familia ganhamos.
Quando se tem amigas que estao contigo nos momentos mais decisivos e levantam seu astral, a alma fica mais brilhante e a vontade de viver e acreditar no ser humano aumenta na velocidade das gargalhadas que damos juntos.
Cada uma com sua biografia, suas peculiaridades, seus medos apos os 30 anos...
Compartilhamos derrotas e sucessos, amores e desamores, encontros e desencontros... vidas!
Cada uma de nos foi a luta por nossos objetivos, e quando nos reunimos a sinergia contagia.
Somos e seremos mulheres sempre em busca da feliz idade, do amor, e da cumplicidade.
Obrigada pela amizade de cada uma de voces!
----------Rach
Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!
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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Dentro de mim
Nas construções que vou fazendo por dentro de mim, não deixo de ver que lá fora, tudo anuncia uma primavera...E cá dentro de mim, as amarras que nem sempre nos podem prender, vão-se soltando, devagar.
Aos poucos, começa a doer baixinho...Ficam restos de tudo o que foi, do que ficou por ser.Colam-se devagar todos os cacos, vem a esperança, a força e a garra de viver.O sangue que corre nas veias, que nos obriga a rasgar a pele.E a minha vida, está toda aí, a chamar por mim.
Como confissão: nem sempre me é fácil olhar-me por dentro, nos espaços escuros de mim. É mais fácil ver-me pelos olhos de quem me quer bem, que me falam de todos os defeitos, de todas as virtudes.Depois, dou por mim nos lugares que amo, que me são especiais. Vejo o mar, escuro o canto dos passaros... e sei que tudo ficará maior.Arrasto comigo todos os amigos. Aqueles que me falam e os outros que me escrevem.Os amigos, aqueles que me fazem sentir que a vida não é existir sem mais nada. A vida serve para dar amor. Todos os tipos de amor.
Aos poucos, começa a doer baixinho...Ficam restos de tudo o que foi, do que ficou por ser.Colam-se devagar todos os cacos, vem a esperança, a força e a garra de viver.O sangue que corre nas veias, que nos obriga a rasgar a pele.E a minha vida, está toda aí, a chamar por mim.
Como confissão: nem sempre me é fácil olhar-me por dentro, nos espaços escuros de mim. É mais fácil ver-me pelos olhos de quem me quer bem, que me falam de todos os defeitos, de todas as virtudes.Depois, dou por mim nos lugares que amo, que me são especiais. Vejo o mar, escuro o canto dos passaros... e sei que tudo ficará maior.Arrasto comigo todos os amigos. Aqueles que me falam e os outros que me escrevem.Os amigos, aqueles que me fazem sentir que a vida não é existir sem mais nada. A vida serve para dar amor. Todos os tipos de amor.
Quem sabe...
Se no lugar da paixão, o amor.
Se no lugar de nuvens carregadas, o sol.
Se no lugar do pijama de cetim, os teus dedos.
Se no lugar dos lençóis, o teu corpo.
Talvez no lugar da distância, a tua presença...
Talvez no lugar da distância, a tua presença...
Quem sabe assim as horas não se arrastassem tão devagar, nem eu sentisse os braços tão vazios e a alma desamparada.
Talvez no lugar do nada, o tudo...
Talvez no lugar do nada, o tudo...
Quem sabe assim não te sentisse a falta... e o silêncio fosse preenchido com a tua voz.
Se no lugar da saudade, tu.
Se no lugar da saudade, tu.
Amigas...um brinde!
... porque apesar de tudo, há sempre algo de bom que deve ser comemorado.
Porque existe a familia e os amigos. Os que estão sempre e os que tentam sempre estar.Porque existem as palavras meigas e os abraços apertadinhos que me fazem chorar.Porque existe um sentir que não estou só.Porque há outros passos que caminham ao meu lado e os sorrisos que me fazem continuar.Porque existe um dar de mãos que me obriga a acreditar que tudo irá correr bem.Porque existem os olhares de cumplicidade.Porque existe um amor e muitos tipos de amor.Porque há o ter pouco e nesse pouco ter tudo para me sentir feliz.
Um brinde. Por todas as coisas tão grandes que valem sempre a pena serem comemoradas. À vida... por si só. Apenas.
Porque existe a familia e os amigos. Os que estão sempre e os que tentam sempre estar.Porque existem as palavras meigas e os abraços apertadinhos que me fazem chorar.Porque existe um sentir que não estou só.Porque há outros passos que caminham ao meu lado e os sorrisos que me fazem continuar.Porque existe um dar de mãos que me obriga a acreditar que tudo irá correr bem.Porque existem os olhares de cumplicidade.Porque existe um amor e muitos tipos de amor.Porque há o ter pouco e nesse pouco ter tudo para me sentir feliz.
Um brinde. Por todas as coisas tão grandes que valem sempre a pena serem comemoradas. À vida... por si só. Apenas.
Nós e os nós...
Hoje ainda não te disse que gosto de ti...Ou já?
Gosto de ti. Muito.Abraça-me.
Braços que abraçam outros braços em abraços apertados magoados ou vazios. Braços entre nós e laços entrelaçados em nós. Entre nós e os braços. Os laços.Os braços.E nós num nó perdidos no meio de nós. Nós cegos. Nós e os nós...
Gosto de ti. Muito.Abraça-me.
Braços que abraçam outros braços em abraços apertados magoados ou vazios. Braços entre nós e laços entrelaçados em nós. Entre nós e os braços. Os laços.Os braços.E nós num nó perdidos no meio de nós. Nós cegos. Nós e os nós...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Phenomenal Women - Happy B-day My Sis
Pretty women wonder where my secret lies.I'm not cute or built to suit a fashion model's sizeBut when I start to tell them,They think I'm telling lies.I say,It's in the reach of my armsThe span of my hips,The stride of my step,The curl of my lips.I'm a womanPhenomenally.Phenomenal woman,That's me.I walk into a roomJust as cool as you please,And to a man,The fellows stand orFall down on their knees.Then they swarm around me,A hive of honey bees.I say,It's the fire in my eyes,And the flash of my teeth,The swing in my waist,And the joy in my feet.I'm a womanPhenomenally.Phenomenal woman,That's me.Men themselves have wonderedWhat they see in me.They try so muchBut they can't touchMy inner mystery.When I try to show themThey say they still can't see.I say,It's in the arch of my back,The sun of my smile,The ride of my breasts,The grace of my style.I'm a womanPhenomenally.Phenomenal woman,That's me.Now you understandJust why my head's not bowed.I don't shout or jump aboutOr have to talk real loud.When you see me passingIt ought to make you proud.I say,It's in the click of my heels,The bend of my hair,the palm of my hand,The need of my care,'Cause I'm a womanPhenomenally.Phenomenal woman,That's me. Maya Angelou
Love, love, love
Love, love, love
Love, love, love
Love, love, love
There's nothing you can do that can't be done
Nothing you can sing that can't be sung
Nothing you can say, but you can learn how the play the game
It's easy
There's nothing you can make that can't be made
No one you can save that can't be saved
Nothing you can do, but you can learn how to be you in time
It's easy
All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
Love, love, love
Love, love, loveLove, love, love
All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
There's nothing you can know that isn't known
Nothing you can see that isn't shown
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be
It's easy
All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Essa música deveria virar hino!!! Obrigatório aprender a essência dela!
Não canso de bater nessa tecla... amooor, é disso que precisamos!
Palavras
... Você não me conhece, eu tenho que gritar isso pq vc tá surdo, e não me ouve, a sedução me escraviza a você, ao fim de tudo você permanece comigo, mas preso ao que eu criei, e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa.Você não tem um nome. Eu tenho.Você é um rosto na multidão. Eu sou o centro das atenções.Mas a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é, porque eu não sou o teu nome, e você não é, ninguém...O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação através da aceitação da distância e do reconhecimento dela.Entre eu e você, existe a notícia, que nos separa.E eu quero que você me veja a mim .Eu me dispo da notícia, e a minha nudez parada, te denuncia e te espelha.Eu me delato,Tu me relatas,Eu nos acuso e confesso por nós.Assim me livro das palavras com as quais você me veste...Horas seguem... sem pressa... caminhando ... perene.
domingo, 15 de novembro de 2009
Yesterday is gone
sábado, 14 de novembro de 2009
Migalhas
Sinto muito mas não vou medir palavras
Não se assuste com as verdades que eu disser
Quem não percebeu a dor do meu silêncio
Não conhece o coração de uma mulher
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Do seu amor
Quem começa um caminho pelo fim
Perde a glória do aplauso na chegada
Como pode alguém querer cuidar de mim
Se de afeto esse alguém não entende nada
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Do seu amor
Não foi esse o mundo que você me prometeu
Que mundo tão sem graça
Mais confuso do que o meu
Não adianta nem tentar
Maquiar antigas falhas
Se todo o amor que você tem pra me oferecer são migalhas
Migalhas
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Do seu amor
Sinto muito mas não vou medir palavras
Sinto muito
Não se assuste com as verdades que eu disser
Quem não percebeu a dor do meu silêncio
Não conhece o coração de uma mulher
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Do seu amor
Quem começa um caminho pelo fim
Perde a glória do aplauso na chegada
Como pode alguém querer cuidar de mim
Se de afeto esse alguém não entende nada
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Do seu amor
Não foi esse o mundo que você me prometeu
Que mundo tão sem graça
Mais confuso do que o meu
Não adianta nem tentar
Maquiar antigas falhas
Se todo o amor que você tem pra me oferecer são migalhas
Migalhas
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Do seu amor
Sinto muito mas não vou medir palavras
Sinto muito
Hoje
http://www.youtube.com/watch?v=IfQmQJF5Pyk
Há dias assim. Terriveis. Dias que não chegam ao fim e quando chegam, parece que ainda nem começaram. A cabeça num rodopio, os nervos miudinhos a aflorarem a pele. Dias como o de hoje em que só queria...Não sei. Nem sequer sei o que queria.
Talvez que tudo ficasse suspenso. Como os jardins da Babilónia em jeito de maravilha. Como quando em crianças inspiramos muito antes de mergulhar e nem sabemos o que aconteceu, como se não existissemos lá em baixo. Apenas sabemos que estivemos debaixo de água quando os olhos aflitos e a respiração a encher de rompante os pulmões, quando já à tona de água. Como um inspirar de vida e depois, nada.Ir ali só para morrer um bocadinho e depois voltar. Sabes como é?
Talvez que o mundo parasse. O relógio ficasse quieto, que ao meu redor tudo ficasse mudo.Para não ouvir. Para não sentir. Para não falar. Para não pensar. Não sorrir. Não amar.Nada.Ficar encolhida num canto sem medo de nada porque nada mexe, nada avança, nada existe.Quieta apenas.
Dias em que pudesse por momentos, não viver.Hoje, não me apetece viver.Sem que isso signifique morrer ou querer morrer.
Deve soar-te estranho. Mas hoje, nem sequer quero explicar.
Há dias assim. Terriveis. Dias que não chegam ao fim e quando chegam, parece que ainda nem começaram. A cabeça num rodopio, os nervos miudinhos a aflorarem a pele. Dias como o de hoje em que só queria...Não sei. Nem sequer sei o que queria.
Talvez que tudo ficasse suspenso. Como os jardins da Babilónia em jeito de maravilha. Como quando em crianças inspiramos muito antes de mergulhar e nem sabemos o que aconteceu, como se não existissemos lá em baixo. Apenas sabemos que estivemos debaixo de água quando os olhos aflitos e a respiração a encher de rompante os pulmões, quando já à tona de água. Como um inspirar de vida e depois, nada.Ir ali só para morrer um bocadinho e depois voltar. Sabes como é?
Talvez que o mundo parasse. O relógio ficasse quieto, que ao meu redor tudo ficasse mudo.Para não ouvir. Para não sentir. Para não falar. Para não pensar. Não sorrir. Não amar.Nada.Ficar encolhida num canto sem medo de nada porque nada mexe, nada avança, nada existe.Quieta apenas.
Dias em que pudesse por momentos, não viver.Hoje, não me apetece viver.Sem que isso signifique morrer ou querer morrer.
Deve soar-te estranho. Mas hoje, nem sequer quero explicar.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Para voce
Falar de amor, falar no plural: eu e outra pessoa.
Tentei. O plural meu - sou e eu mesmos: persona nas minhas maos, nos meus medos, no meu riso, na minha vontade de voltar a entender o que 'e e como se constr'oi uma FAMILIA.
Quero ter uma de novo.
Mergulho nos ecos de mim a buscar voce. Seriamos n'os. Desatados e unidos: plurais como o meu eu.
----------------------Rach
Raquel Plural
Talvez hoje ainda não saiba quem sou. Nem sequer quem quero ser. Ou se quero ser alguem.Por querer ser mais, sem saber em quê.
Talvez hoje ainda não saiba se os caminhos por onde segui foram os melhores, nem sequer se os passos pequeninos que dei foram os erros maiores.
Talvez hoje ainda não saiba se o futuro tem fututro ou se o meu futuro é o segundo seguinte e que depois, termina. Ou começa.
Talvez hoje ainda não saiba se há algum patamar onde desejo chegar ou se vejo o mundo como algo demasiado pequeno para mim nas horas boas, ou grande demais nas outras.
Talvez hoje ainda não saiba que no olhar tudo mudou. Que vejo a vida muitas vezes com olhos que não são meus e que a vivo a esquecer o que sou, onde estou, onde fiquei ou onde me perdi... a desejar, entre um dia e outro, a ver de novo o mundo pelos meus olhos.
Talvez hoje já nem queira entender porque comecei a aceitar. Ou talvez apenas queira aceitar os outros e compreender-me. Mas tambem não sei... Se calhar, quando chegar o fim, vou olhar para trás, se tiver tempo e lucidez, e perceber que passei toda a vida enganada. Mas vou ter a certeza que nunca enganei ninguem...
Talvez hoje ainda não saiba qual o sentido da minha vida nem se a minha vida tem sentido algum. E às tantas deixei de pensar nisso.
Talvez hoje ainda não saiba porque sempre me custa desistir, baixar os braços. Porque é que, a esta altura, ainda me dói ver quem amo partir. E olho para trás, arriscando-me a ser transformada em estátua de sal, e analiso a vida. Tão dura... tão frágil...
Talvez hoje ainda não saiba que sim. Que as pedras no caminho, me permitiram construir o meu castelo. Que os dedos que me apontaram me fizeram mais forte, que as lágrimas que derramei, afinal, não foram em vão. Que a saudade é apenas um sentimento que nos faz chorar. Que é mais fácil levantarmo-nos quando nos dão a mão.
Talvez hoje ainda não saiba que os muros que pensei intransponiveis afinal, se derrubavam com um sopro e que nos dias de desânimo ganhei coragem para outros ainda piores e que as dores e traições me deixaram saborear dias de amor.
Mas hoje, nas duvidas constantes, tenho certezas presentes. Esqueci o passado. Pouco me importa o futuro, mas no meu presente, aqui e agora enquanto escrevo, sinto aquela tranquilidade que tantas vezes procurei.
A leveza do espirito que voa livre, o coração ao largo.
A paz...
Neste instante, sei apenas que sou feliz.
E não preciso saber mais nada.
Estranha no corpo
"O corpo não espera (por nós ou pelo amor).
Falar do
corpo... do corpo, na sua relação consigo, com o outro, com o amor. Do corpo
como lugar de encontro e desencontros. Lugar de memórias, de esquecimentos, de
mudanças e resistências a mudanças... lugar de desejos, de entrega... e (também)
de solidão..."
Saudade: a falta presente
Com o tempo, vai ficando um pouco mais fácil falar de ti.
Parece que a saudade quer rebentar os muros do peito e falar, tambem começa a ser bom.
Dantes não era assim... falar em ti era chorar e os soluços não me permitiam falar.
Não penso menos em ti nem sequer me dói menos a tua ausencia.
Pelo contrário.E em todas as mudanças que a vida trás, ainda te sinto mais a falta.
Por querer-te aqui, entendes-me?
Tenho a certeza que é por ti que ganho em mim todos os dias mais coragem. E que em mim há tanto de ti!
Hoje... 6 meses e 8 dias.
E foi ontem que te disse, quando ainda não sabia que era o fim, que falei sem saber que eram as ultimas palavras, antes de saber que não havia mais nada depois:- Até amanha, mamae.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Lost in Translation
Estou num laptop sem acentos, em lingua estrangeira. Isto ja reflete um pouco do que minha vida tem sido por hora.
Uma estrangeira em mim.
Mergulho nas cidades e estados de mim mesmo, e saio delas sempre com a sensacao, ou perspectiva, de quao relativas sao as nocoes de tempo, espaco e realidade.
Vivo os dias com uma vontade de sugar cada instante, cada minuto, cada experiencia como se no proximo eu nao mais aqui nesta Terra fosse estar.
Desgarrada de meus entes queridos, lost... in translation.
Buscando-me no trabalho a ocupar a mente para sanar as saudades que me inundam.
As duvidas dor porvir, e, ao mesmo tempo, a fe de que tudo passa.
Ate mesmo este momento meu, tao conturbado e repleto de desafios que mal saio de um caio em outro.
Estou num laptop, meu corpo proibido de sair da cama.
Muletas para o corpo.
Para a alma preciso caminhar, com ela estou firme e guiada por minhas estrelas no ceu.
Para onde vou? Ainda nao sei... O tempo vai me mostrar a saida deste caminho, melhor, desta trilha pela qual me embrenhei.
Gente e bicho estranho. E como sou gente, assumo, sou estranha: estrangeira dentro de mim.
Raquel Oliveira
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