Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Quando a noite chega devagar...

... e nos transforma em pescadores de sonhos, de ilusões.
Quando já nem é dia nem noite, quando já não é uma coisa e ainda não é outra, estendemos os olhos e vimos que a solidão, tem tantas formas.
E uma das formas da solidão, é nem sequer nos sentirmos sós.

Partilhamos tardes serenas com um amor daqueles que nem sempre precisa de palavras, daqueles que nos faz olhar mais longe e perceber que a Vida tambem é isto. Tambem é silêncio, tambem é paz.
O sol desce devagar, transforma o horizonte em imagens mágicas, incendeia as águas. E o vento agita canaviais numa melodia que só quem é livre, consegue ouvir. Os pássaros voam, sente-se aquele murmurar baixinho do peito em cada bater de asas:" sou feliz, sou feliz".

Deixamo-nos apenas embalar num embalo doce de águas tranquilas e mansas que são fogo no nosso olhar...

Como confissão: Gostei desta tarde, desta partilha, desta mistura de paixões, de observar o mar a incendiar-se mesmo à nossa frente, debaixo dos nossos pés.

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