Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quarta-feira, 23 de maio de 2007

Se é amor!?


Esta sou eu. O tudo ou o nada, sem meio termo. Com a vontade de fazer tudo devagar num jeito de quem saboreia, para memorizar. E outras vezes eu, sem tempo a perder. De coração selvagem a correr desenfreado, a galgar-me as margens do peito.
E o que somos, a essência, não muda. Onde quer que esteja, serei eu em qualquer lugar. Mesmo que haja lugares onde é mais fácil sermos nós.
Hoje sinto que estou mais perto daquilo que de melhor algum dia poderei ser.
E não quero voltar atrás. Porque percebi, consegues entender-me?
Quero continuar neste caminho seguindo o meu coração, mesmo quando insiste em levar-me por caminhos sinuosos, por onde o deixo levar-me mesmo assim.
Esta sou eu. E não quero ser doutra maneira.

Se é amor!? Não sei. Vamos descobrir.

Devagar, como deve ser, como se devem viver todos os amores.

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