Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



segunda-feira, 14 de maio de 2007

Mãe



Ontem, aqui, foi dia da mae...
E tu mae, tao longe.
E tu mae, tao perto.
E tu mae, com esse amor sempre tao grande.
E tu mae, que foste o meu principio, que me ajudaste a ser maior, com esse amor tantas vezes silencioso e sempre presente. (Nao serao assim todos os grandes amores?)
E tu mae, que vieste comigo...
Que te ouço nesse jeito de estares bem, so porque eu estou bem.
E tu mae... que ainda me levas o pequeno lanche a cama, que me acordas com a voz doce com que embrulhas o meu nome.

E tu mae, que vieste comigo com esse sorriso mergulhado em lagrimas quando te disse " sinto saudades... tantas".
E tu mae que ficaste a acenar-me um adeus.
E eu mae, que trouxe as tuas palavras comigo: "vai... se e isso que queres. Para que nunca precises dizer: se eu fosse mais nova! Vai... para que nunca sintas que se fosse hoje... e seja demasiado tarde. Mas volta..."
E eu mae... que te sinto tanto a falta!

Sabes mae... o teu amor...

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