Leio. Releio. Volto a ler. Viro páginas. Avanço linhas.
Palavras minhas eu assino, dos outros eu transcrevo, dum passado que não teve futuro, dum presente que nunca exi stiu.
Frases que me fazem sorrir, outras que me inundam o olhar.
Histórias que fazem a minha história, remotas ou recentes, e que por muitas letras que destrua ficarão sempre na memória.

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Desejo a você total liberdade para que rasgue páginas neste espaço. Rasgar, romper, transformar algo em outro novo, mesmo que a si mesmo.
A vida é uma sucessão de rasgos, remendos, feituras e escolhas.
Esteja LIVRE!



quinta-feira, 31 de maio de 2007

Estou tão triste hoje...

RAQUEL. Nome de origem hebraica que significa ovelha. Meiga como uma ovelha.
Na Bíblia, Raquel é a primeira mulher mencionada com a profissão de pastora. Será que foi por isso que tive este nome...:
- tambem quero que ela seja a primeira em alguma coisa.
Mas não fui...não sou.
Talvez por sentir em mim desde sempre a importância do meu nome, em momentos de fraqueza, por vezes, digo a mim mesma:
- tu chamas-te RAQUEL!

Mas nem sempre dá resultado...
e por isso tenho dias assim, de abandono, e este céu cinzento descreve a cor da minha alma, e esta chuva é como as lágrimas que meus olhos se recusam a derramar... mas o pior, é que nem sei porquê! Ou talvez saiba...
Vivo sem viver,
estou viva e não vivo...
Não tenho porque lutar...

As minhas lutas deixaram de fazer sentido... aos poucos me habituei a estar assim, sozinha e sei que quanto mais tempo passar mais difícil será deixar entrar de novo alguém aqui neste coração que fechei e joguei a chave fora...

E nunca quis esta condição para mim...
Como forma de me proteger, mostro esta postura fria, indiferente, sem sentimento...
mas não sou assim... sou meiga, sou carente, sou ousada, sou louca, sou frágil, sou corajosa... mas não dou hipótese de verem isso em mim... existem tantas Raquéis aqui dentro, mas o mundo tem pressa e não perde tempo para descobrir alguém, procuram quem retribui um sorriso, quem provoque, não precisam de tímidas nem de quem espera ser descoberta... e por isso, a única culpada, sou eu...

Este mês terrível fez desabar tudo aquilo que tinha de meu. Sobrou nada. Nada. Até eu fiquei algures neste caminho e não sei onde me achar...e sinto-me cansada...
Tão cansada que escrevo frases sem sentido, tão confusas quanto eu... que quero e afasto em igual medida... tenho vontade de amar e tenho medo.

Se eu fugisse, se morresse... ninguém me procuraria, ninguém sentiria a minha falta.
Se alguém me deseja, eu não sei... os outros, não me dizem, encerram em si os desejos como pedras preciosas, não partilham... talvez como eu...

Eu preciso de falar e falo muito, geralmente coisas tão banais que ninguém ouve... e continuam sem ouvir quando finalmente encontro coragem para falar de coisas importantes para mim...


Por isso as noites são sós e eternas, os passos sozinhos, os dias vazios, ...
É difícil ficarmos sós depois de vivermos acompanhados, o coração fica assim meio perdido, como se não tivesse outro alivio na vida senão chorar... já não sei como conhecia novas pessoas no passado, já não lembro... foi muito tempo com uma pessoa só, e agora já é tempo demais sozinha...

E sei que estou em altura de escolher, de mudar, mas não o faço...

As palavras tornaram-se tão banais... tão difíceis de acreditar... é bonita, gosto de ti; onde está a sinceridade que não a sinto?

E vêm estes dias intermináveis, de pensamentos que nunca me levam a lugar nenhum, que só me deixam a certeza de que estou só porque quero, que não saio sozinha para conhecer outras pessoas porque já não tenho essa coragem ,que não estou acompanhada porque tenho medo de sofrer outra vez... que tenho medo que por estar tão só, me deixe levar por qualquer coisa que para outro alguém seja apenas uma brincadeira, que crie ilusões grandes em cima de pessoas pequenas...

Como dizer tanta coisa que trago aqui? Onde vou buscar palavras para falar de sentimentos? Existirão palavras que transmitam a quem me ouve a profundidade, a verdade do que sinto? Que quem ouve consiga sentir o que falo? Acho que não... e tenho tão poucos que podem ouvir... e restam ainda menos se pedir que escutem o que falo!

Só sei que me sinto só. Sei que a presença de alguém me iria reconfortar, que as suas mão iam apertar as minhas com força, com sentimento e se calhar com amor. Sei que um olhar me ia iluminar, ia fazer renascer em mim um sorriso, ia fazer-me viver outra vez. E sei que um abraço apertado me ia fazer renascer... ou talvez nada saiba e seja tudo ilusão. Talvez me falte encontrar-me no meio de mim mesma... nada podemos esperar dos outros...

Sei que o destino pode magoar uma pessoa, tanto quanto a pode abençoar e sei também que algumas histórias acabam bem, mesmo na vida real... amanhã poderei até rir-me do que hoje sinto...

Mas agora, neste instante, se alguém me dissesse " gosto tanto de ti!" e eu conseguisse sentir a verdade nessas palavras tão imensas.... iria chorar...

terça-feira, 29 de maio de 2007

[re]corte de mim


Tenho cansado o corpo para dar descanso à alma...e gosto. Afinal, tenho conseguido uma visão tão diferente da vida, tão melhor!
E sinto esta paz.

Passaram-se coisas intensas demais nestes ultimos dias, mágicas até. Daquelas coisas, que tenho até receio de acreditar que possam ser verdade. Mas são...sinto-as na pele, na memória.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Reflexão de outono



Os dias são de parar e refletir...


São de olhar para dentro de mim.
De olhar para trás.
Por vezes, olhando para o passado, damos muito mais valor ao presente que temos como presente da vida... e olhamos o futuro com muito mais fé.
Olhar para trás, fazer os balanços que gosto e preciso.
Ver que afinal os erros não foram erros, foram aprendizagem.
Que os amores que podiam ter sido e não foram, não foram porque não podiam ser.
Que os encontros não foram por acaso.
Que as despedidas deixaram as marcas que o tempo não fez esquecer, mas que sarou.
Que o passar dos dias trouxe paz à minha vida, que o meu peito se tornou leve, que o meu coração bate compassado...como se me dissesse que está pronto. Outra vez.

Olhar para traz e ver que a vida muda a cada instante...que um dia pode fazer toda a diferença.
Que quando pensei que tinha perdido tudo, afinal ganhei.
Que aqui dentro, perdida no meio de mim, há trilhos que por vezes percorro com medo de caminhar por lá sozinha, com medo de me perder. Mas quando encontro coragem e avanço ... encontro pedaços que me fazem sorrir. Coisas que não sabia que tinha, que descubro escondidas de mim e do mundo...perdidas no meio do nada do tanto que sou...

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Vou te levar




Hoje sinto que está chegando a hora de eu me entregar de vez...
Jogar as armas fora, desnudar a alma, e ter mais fé na idéia de ser "dois", e menos solitária na vida... Sem ansiedades, expectativas, mas já sendo FELIZ, MUITO FELIZ!!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Se é amor!?


Esta sou eu. O tudo ou o nada, sem meio termo. Com a vontade de fazer tudo devagar num jeito de quem saboreia, para memorizar. E outras vezes eu, sem tempo a perder. De coração selvagem a correr desenfreado, a galgar-me as margens do peito.
E o que somos, a essência, não muda. Onde quer que esteja, serei eu em qualquer lugar. Mesmo que haja lugares onde é mais fácil sermos nós.
Hoje sinto que estou mais perto daquilo que de melhor algum dia poderei ser.
E não quero voltar atrás. Porque percebi, consegues entender-me?
Quero continuar neste caminho seguindo o meu coração, mesmo quando insiste em levar-me por caminhos sinuosos, por onde o deixo levar-me mesmo assim.
Esta sou eu. E não quero ser doutra maneira.

Se é amor!? Não sei. Vamos descobrir.

Devagar, como deve ser, como se devem viver todos os amores.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Little Things


Little Things**

Little stones make big mountains,
Little steps can cover miles,
Little acts of loving-kindness
Give the world it's biggest smiles.

Little words can soothe big troubles
Little hugs can dry big tears,
Little candles light the darkness,
Little memories last for years.

Little dreams can lead to greatness,
Little victories to success -
It's the little things in life
That bring the greatest happiness.

Black or white?

Eu e o mar




Nestas horas de crepúsculo, quando não é bem de dia nem de noite...quando o sol se despede devagar nesta praia quase deserta...e eu sinto a brisa fria que me arrepia a pele, tenho saudades do Verão...
Fico sentada no calçadão a saborear uma água de coco e a me distrair em filmes que a imaginação faz...

Caminho em direcção ao mar, e não resito a olhar para trás e ver as estrelas, tão imponentes. Quantas vezes é o alivio de corações desesperados em alto mar, quantas vezes é a esperança a renascer...como se esta luz fosse tudo o quanto lhes resta para verem de novo quem amam. Porque nas horas em que se sente o fim, só nos recordamos do amor.

Fico quieta, só a ver.
O mar que traz uma onda e outra como se fossem os dias que passam por mim (ou eu por eles), um mar solitário e triste que embala a dor numa areia morta, que lança espuma como se fossem más recordações que quer arrancar de si, que aparenta ser calmo quando lá dentro contém tantos segredos!

E vejo-o assim, num vai e vem....vai e vem....como as lembranças que trago aqui dentro de mim...

E sinto tambem todas as forças recuperadas, uma liberdade, uma paz...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Dica



Show dia 31/05 - Chico e Salmaso no Circo Voador!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

D[efeitos]



Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
----- Clarice Lispector

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Pai, porque hoje é seu aniversário


Não sei se depois de ti ficou dor, tristeza, revolta, mágoa, vazio, memória, saudade ou um amor maior... não sei.
O que sei é que se passa quase um ano, carregado de horas que se estendem e se dividem por minutos e segundos. E não há um dia que não lembre de ti. Um que seja...

Creio que depois de ti nada mais foi igual. Fazes-me falta, sabes?
Sinto-te a falta quando queria apenas que estivesses aqui. Quando sei que não estás.
Talvez por ti sinta todas as outras perdas como facas que se me espetam no peito e não me deixam respirar... que me deixam todas estas marcas, que cicatrizam devagar.
Perdi-te... e não queria perder mais ninguem.
Não que alguem substitua o teu amor, vê se me entendes, mas para me sentir amada. Alguem que gostasse de verdade de mim e permanecesse. Tu foste embora, todos vão embora... como se não me fosse permitido ter perto de mim alguem que eu ame...
Não sei se haverá uma forma certa de amar, a mim, parece-me que amo sempre da forma errada.
É que as pessoas partem mas os sentimentos continuam em mim, invioláveis, intocáveis...como este amor que tenho por ti. Que me faz chorar mas nunca me faz sentir que é em vão.

Perder-te foi perder uma parte de mim. Perder-te foi arrastar o sofrimento pela vida, mas tornar-me tambem numa pessoa melhor. Parece-te estranho?, por vezes a mim tambem.
Hoje posso ser mais frágil mas tambem muito mais corajosa. Afinal, perdi-te e segui viagem mesmo carregada de uma angustia que não larga o peito. Sobrevivi...significa que irei caminhar de cabeça erguida apesar de todas as outras perdas que possa sentir.
Mas apesar de tudo, hoje, sou capaz de amar de uma forma muito mais intensa. Talvez porque foi preciso que um alicerce desabasse na minha vida para entender que há coisas que não podem ser feitas nem ditas amanhã. Porque foi preciso perder-te para perceber que de repente tudo perde o sentido nesta vida tão fugaz. Que de nada vale guardar sentimentos, nem esconder a vontade de voar...
Num segundo, fica nada. E pior que isso, um nada que já não podemos mudar.

Quando chega o momento do fim, custa dizer a palavra, sabes?
Só porque estamos a ditar um terminar no tempo. E fica tanto tempo, não achas?, fica tão longe, uma distância que não nos cabe no peito... estamos a declarar que não haverá mais nada, estamos a querer acreditar que ao dizê-la tudo fique mais simples, mais fácil de esquecer. Mas não fica... porque nunca aceitamos o fim de algo que amamos.

Não dizemos a palavra porque nos dói, cá por dentro.


Aprendemos a viver sem a dizer, a que magoa, a que fere, a que nos faz mal.
Como naquela madrugada em que te toquei o rosto já tão frio e se deu um nó na minha garganta e as lágrimas a transbordarem-me dos olhos por não querer aceitar, o chão a fugir-me dos pés, o coração espalmado por um sofrimento que não se consegue explicar...por não querer perder-te, por não admitir que te fosses embora assim, sem me olhares nos olhos enquanto te dizia que te amo.

Ficou tudo suspenso... e por isso não te consegui dizer a palavra que ainda hoje arrasto comigo.
Naquela noite não tive coragem para a dizer. Sabia que não te veria mais, mas mesmo assim, não fui capaz. E hoje tambem não o vou fazer...

Porque se te disser Adeus Pai... é como se deixasse de te sentir sempre por aqui perto, a espreitares-me pelas esquinas da vida, sorrindo-me como se me falasses e dissesses que sim, que sabes que te amo...

Mãe



Ontem, aqui, foi dia da mae...
E tu mae, tao longe.
E tu mae, tao perto.
E tu mae, com esse amor sempre tao grande.
E tu mae, que foste o meu principio, que me ajudaste a ser maior, com esse amor tantas vezes silencioso e sempre presente. (Nao serao assim todos os grandes amores?)
E tu mae, que vieste comigo...
Que te ouço nesse jeito de estares bem, so porque eu estou bem.
E tu mae... que ainda me levas o pequeno lanche a cama, que me acordas com a voz doce com que embrulhas o meu nome.

E tu mae, que vieste comigo com esse sorriso mergulhado em lagrimas quando te disse " sinto saudades... tantas".
E tu mae que ficaste a acenar-me um adeus.
E eu mae, que trouxe as tuas palavras comigo: "vai... se e isso que queres. Para que nunca precises dizer: se eu fosse mais nova! Vai... para que nunca sintas que se fosse hoje... e seja demasiado tarde. Mas volta..."
E eu mae... que te sinto tanto a falta!

Sabes mae... o teu amor...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O mundo anda tão complicado



Gosto de ver você dormir
Que nem criança com a boca aberta
O telefone chega sexta-feira
Aperto o passo por causa da garoa
Me empresta um par de meias
A gente chega na sessão das dez
Hoje eu acordo ao meio-dia
Amanhã é a sua vez

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você.

Temos que consertar o despertador
E separar todas as ferramentas
Que a mudança grande chegou
Com o fogão e a geladeira e a televisão
Não precisamos dormir no chão
Até que é bom, mas a cama chegou na terça
E na quinta chegou o som

Sempre faço mil coisas ao mesmo tempo
E até que é fácil acostumar-se com meu jeito
Agora que temos nossa casa
é a chave que sempre esqueço

Vamos chamar nossos amigos
A gente faz uma feijoada
Esquece um pouco do trabalho
E fica de bate-papo
Temos a semana inteira pela frente
Você me conta como foi seu dia
E a gente diz um p'ro outro:
- Estou com sono, vamos dormir!

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você

Quero ouvir uma canção de amor
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Racionais do 16



Depois de assistir aos vídeos do tumulto na Praça da Sé durante a virada cultural, o serviço de segurança do Vaticano está preocupada em conter os excessos da Polícia Militar na visita de Bento 16 a São Paulo.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

A FÉ DÁ AO HOMEM O RUMO.

SEM ELA SOMOS COMO UM CARRO DESGOVERNADO QUE BUSCA O ABISMO E POR FIM O ENCONTRA.

Presságio

São 15.51 duma quarta-feira chuvosa... E me bateu um mal-estar aqui, que a cabeça carece ser explodida. Espero que isto não seja um mau presságio de nada...

Muito pouco



Nas construções que vou fazendo por dentro de mim, não deixo de ver que lá fora, tudo anuncia um outono...
E cá dentro de mim, as amarras que nem sempre nos podem prender, vão-se soltando, devagar.


Aos poucos, começa a doer baixinho...
Ficam restos de tudo o que foi, do que ficou por ser.
Colam-se devagar todos os cacos, vem a esperança, a força e a garra de viver.
O sangue que corre nas veias, que nos obriga a rasgar a pele.
E a minha vida, está toda aí, a chamar por mim.

Como confissão: nem sempre me é fácil olhar-me por dentro, nos espaços escuros de mim. É mais fácil ver-me pelos olhos de quem me quer bem, que me falam de todos os defeitos, de todas as virtudes.
Depois, dou por mim nos lugares que amo, que me são especiais. Vejo o mar, a Pedra da Gávea... e sei que tudo ficará maior.
Arrasto comigo todos os amigos. Aqueles que me falam e os outros que me escrevem.
Os amigos, aqueles que me fazem sentir que a vida não é existir sem mais nada.
A vida serve para dar amor. Todos os tipos de amor.
E é por amor que me modifico a cada dia...

terça-feira, 8 de maio de 2007

Cabide



Se eu fugir e sair por ai na noitada, me acabando de rir
Se eu disser que não ligo e não digo e que fico... Que só vou aprontar
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia e por no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar

Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas e ninguem me encontrar
E se me virem sambando até de madrugada e você for ate lá
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, cê não sabe acompanhar
Vou arrancar tua blusa e por no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar

Chega de fazer fumaça, de contar vantagem, quero ver chegar junto pra me juntar
Fazer sentir mais viva, me apertar o corpo e a alma me fazendo suar
Quero beijos sem tréguas, quero sete mil léguas sem descansar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar


De Ana Carolina, por Mart'nália no show muuuuuuuuito bom do CCC

Mais Sentimental impossível...



"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem".
- Saint-Exupéry

Antropofágico é o amor!



"Se me queres comer, come-me de uma vez. Não te fiques pela metade.
Sem metade eu não sou nem tão pouco me dou. Não me transformes em restos.
Come-me com vontade, assim a frio, mesmo que eu não saiba se choro ou se rio.
Espeta-me as tuas garras e devora-me sem piedade, não temas pela saudade...
...estarei dentro de ti.
Rói o mais duro de mim e saboreia as minhas fraquezas, engole alegrias, fracassos e tristezas.
Bebe-me o sangue, o olhar, o pensamento, o riso, o juizo, o ser, o estar, o querer amar.
Rasga a minha pele com teus dentes, mesmo que o sal não seja a gosto.
Come-me o desgosto que é querer e não ter a quem me dar, agora que me tens e me dou ao teu paladar.
Trinca-me as mãos que escrevem coisas que eu não percebo e que recebo do além vindas de não sei quem.

Se me queres comer, come-me depressa, antes que o arrependimento chegue, fale e aconteça.
Come-me."

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Vou Te Levar

Pensar em tudo que se passou, que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar, mas não por agora
Ao mesmo tempo tanta coisa se amou, se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor, em preto e branco, pregados na parede,
Revelando pra sempre a gente, nosso orgulho um do outro, olhando pra lente como quem dissesse "não queremos mais nada nesse mundo" e que me lembrasse a cada instante que valeu a pena cada lance, e valerá, tenha certeza, pra toda a vida

Vou levar, vou te levar, pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,pra onde eu for, vou te levar

Composição: lobão



Agir com o coração

Quantas vezes rimos, quando nossa vontade é chorar?
Quantas vezes damos coragem quando precisamos tanto dela?
Quantas vezes damos carinho desejando no fundo receber o mesmo em troca?
Quantas vezes amamos querendo apenas odiar?
Quantas vezes levantamos os olhos para o céu, querendo apenas enterrá-los entre as mãos e deixar de sentir?
Quantas vezes vivemos, quando só nos vem a mente fugir?
Quantas vezes matamos o que queremos que viva?
...Mas orgulho-me da coragem que tenho.
A coragem que me acompanhou em todos os piores momentos pelos quais passei, a coragem de bater com a vida de frente e não me deixar derrubar por ela. De lhe dizer que a morte não foi inventada a pensar em mim...que quero viver. Não me deixarei derrubar, isso não...
A coragem de decidir que a dor não me tornará numa pessoa oca e amarga.
A coragem de me levantar após cada queda...fosse no instante seguinte ou no seguinte momento.
Arregaçar as mangas quando ao meu lado todos me diziam que era melhor não, ou quando se davam por vencidos. Mesmo aqueles que me diziam: não sei como tens coragem...
Lutar enquanto valer a pena.
Sempre achei que basta o primeiro passo, depois a coragem vem por si só.
Coragem para dizer não, quando desejava dizer sim...quando com essa palavra me magoava muito mais do que quem a ouvia, mas dizê-la mesmo assim, por sentir que era o que tinha que ser dito.
A coragem de não me deixar levar por sentimentos mesquinhos, por não odiar nem ter rancor de quem me fez, ou faz, muito mal.
A coragem de acreditar que amanhã, o sol estará além outra vez, independentemente da tempestade que hoje possa existir.
É disto que sinto orgulho em mim...de mesmo nos piores momentos, continuar com a coragem de acreditar que tudo passará. Saber que as minhas lágrimas podem servir para me dar força e não só para mostrar que sou fraca...
E coragem para ter a humildade de baixar os braços e encostar as armas...quando vejo que afinal a luta não vale a pena...
Mas não bato com a porta sem antes encarar a vida e lhe dizer:
muito grata por tudo!!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Anjo

Anúncio Oficial

Sou a mais nova mulher de 28 anos...
Meu aniversário!!!!
Felicidades a mim, brindes a nós, e piedade deles que invejam nossa alegria e paz.