Ir ao cinema aos sábados transformou-se numa doce diversão para a alma.
A nossa vida no planeta azul é tão curta que me veio a mente: Rach, por que nao aproveitar cada single moment que você atravessa nesta linha de tempo linear daqui?
Salmão com legumes no restaurante de sempre. Desta vez, Ice tea...
E parti para o cinema alone this time.
O nome do filme me fez pensar 10 vezes antes se deveria vê-lo ou não.
Love Happens? Soou tão comum, e ao mesmo tempo tão distante...
Compro o ingresso. Vamos lá, Raquel, você pode se dar ao direito de ver uma comédia romântica sem ter de pensar muito... Páre de analisar tudo...
Compro o sorvete: hoje macadâmia e iogurte com ameixa.
Hidratante de Ylang-ylang...
Filme: aos poucos, realizei que o amor acontece nas perdas e nas buscas também. Na presença ele cresce e se transforma. Na ausência, ele se eterniza e nos dá a força de tocar nossas vidas sem a presença física daqueles que amamos.
Eles seguem vivos em nossas almas.
E os nossos medos? Eu mesmo me deparei com alguns quando estava decidindo se assistiria ou não o filme... Os medos são ausências de luz na nossa alma. E somente nós mesmos podemos fazer o esforço e o necessário para reascender as luzes e seguir vivendo, não somente existindo...
Saio do filme mais leve.
Parto para a casa de meu padrinho. Vontade de família de novo, e eu tenho ainda. Risadas, novo encontro marcado para hoje e idéias.
Saimos para comer algo às 23h: eu e as primas caçulas...
E ouço da prima de 15 anos: "Raquel, quando eu tiver 31 anos quero ser feliz, linda e independente como você" - Excelente final de sábado. Excelente sinal de que estou conseguindo passar pela vida VIVENDO E NÃO SOMENTE EXISTINDO. Eu e meus sonhos: eu e os que ao sempre, eternamente, juntos.
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