
Fingia um sorriso mudo.
Fingia um olhar distante.
Fingia.
Duvidava da própria existência.
Duvidava do silêncio do sorriso.
Duvidava da lonjura do olhar.
Duvidava.
Acreditava na vida.
Acreditava que existisse.
Acreditava na mudez do sorriso.
Acreditava na distância do olhar.
Acreditava.
Vivia numa tal dúvida que chegava a acreditar nela.
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