Fugia de si, para si
como o deslizar do pincel na tela,
sem rumo.
Fugia do que queria para o que não queria
criando formas,
figuras
fenômenos
fantasmas de um passado presente.
Fugia da pressa que a prendia.
Cada traço
cada linha
cada cor, ou a ausência dela...
Folheava-os, explicava-os
Sabia-os de cor e mostrava-os:
com urgência, sem pudor,
com generosidade
e o talento na alma.
Um comentário:
pois o poema é assim,. mana blogueira-poeta. Tem a qulidade do mistério, desses momentos fugidios dos quais só fica o rápido pincelar de uma perceção.
lindo post
paz e bom humor
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net
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