" A distância é um fogo onde vou chegar
num abraço fechado para te levar
Por campos abertos, por onde puder
levar-te por dentro para não te perder.
num abraço fechado para te levar
Por campos abertos, por onde puder
levar-te por dentro para não te perder.
Nem com mil tormentas
que arrasem o mundo.
Em qualquer lado onde quer que eu vá
levo no corpo o desejo de te abraçar
Em toda a parte
onde quer que o sonho me leve
hei-de lembrar-me de ti.
Por outros caminhos hei-de vaguear
num abraço fechado para te levar.
E há uma canção
que um dia aprendi
eu hei-de cantá-la
a pensar em ti..."
Em jeito de página escrita, posso dizer que estou cheia de saudades. Posso dizer que esta distância que sinto no corpo não a sinto na alma e mesmo assim, trago no peito a ansiedade de quem espera por um abraço que tarda em chegar.
Saio sozinha, bebo meu chopp escuro, leio, rasbico notas no guardanapo do bar. Canto, brindo, salto, rio... Canso o corpo e não consigo dar descanso à alma.
É que sabes?, nada tem o mesmo sabor. Ocupo o tempo e os espaços em branco e falta sempre um "tu".
Sei que para quem espera, o tempo corre devagar. Mas a mim, parece-me que é mais que tempo de deixar de esperar.
Volta depressa...
Saio sozinha, bebo meu chopp escuro, leio, rasbico notas no guardanapo do bar. Canto, brindo, salto, rio... Canso o corpo e não consigo dar descanso à alma.
É que sabes?, nada tem o mesmo sabor. Ocupo o tempo e os espaços em branco e falta sempre um "tu".
Sei que para quem espera, o tempo corre devagar. Mas a mim, parece-me que é mais que tempo de deixar de esperar.
Volta depressa...
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