O tempo passa assim, tão veloz e tão devagar...
E chega outro ano. Apenas outro. Mais um.
O que sinto? Não sei... tranquilidade misturada num doce embalar de alma. Como se já não fosse preciso correr. Como se sentisse que ao caminhar devagar, posso ser feliz da mesma maneira. Momentos em que apetece só um amor sossegado, outros em que só apetece "play. fechar os olhos. voar para longe."
Já não há a vontade de galgar o mundo com sofreguidão, como se tivesse que viver tudo depressa, tudo hoje. Dessa época, ficaram apenas momentos soltos em que ainda dá essa vontade. Quando sinto, de vez em quando, que ainda está tanto ou tudo por fazer e sentir essa pressa, essa urgência de viver.
Depois abrando outra vez... chegam outra vez as horas mornas. Quando ouço cá por dentro, no fundo onde faz eco: Tem calma Raquel... ainda é tempo.
Deve ser isto a que chamam envelhecer. Se for, não é assim tão mau...
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